Ibovespa cai 0,84% em meio a incertezas fiscais e críticas a Banco Central
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Ibovespa cai 0,84% em meio a incertezas fiscais e críticas a Banco Central
18 dez 2024
Oby Capital
O Ibovespa teve novo recuo nesta segunda-feira, encerrando em queda de 0,84% (-0,84% @ 123,6k pontos), marcando o menor patamar desde 26 de junho.
A piora foi motivada por incertezas fiscais e críticas do presidente Lula ao Banco Central, aliadas à deterioração das expectativas no relatório Focus.
A falta de avanços concretos na aprovação das medidas fiscais e a elevação dos rendimentos dos Treasuries contribuíram para pressionar o mercado.
Destaque negativo para os grandes bancos, enquanto Vale ON e Petrobras recuaram levemente.
No mês, o índice acumula queda de 1,68%.
A valorização foi impulsionada por remessas externas de empresas e fundos e pela percepção de risco fiscal elevado.
Declarações de Lula criticando o nível da Selic e a cautela antes da decisão do Federal Reserve na quarta-feira também contribuíram para o movimento.
A moeda acumula alta de 1,54% em dezembro.
A divulgação de projeções pessimistas do Tesouro sobre o endividamento público e a indefinição sobre o pacote fiscal no Congresso também reforçaram a alta.
A curva precifica agora Selic terminal em 16,25%, sinalizando um cenário de dominância fiscal e maior dificuldade para conter as pressões inflacionária.
A piora foi motivada por incertezas fiscais e críticas do presidente Lula ao Banco Central, aliadas à deterioração das expectativas no relatório Focus.
A falta de avanços concretos na aprovação das medidas fiscais e a elevação dos rendimentos dos Treasuries contribuíram para pressionar o mercado.
Destaque negativo para os grandes bancos, enquanto Vale ON e Petrobras recuaram levemente.
No mês, o índice acumula queda de 1,68%.
Dólar
O Dólar encerrou em alta de 1,03% contra o Real, (+1,03% @ R$ 6,09), renovando o pico histórico nominal, apesar de intervenções do Banco Central que somaram US$ 4,628 bilhões.A valorização foi impulsionada por remessas externas de empresas e fundos e pela percepção de risco fiscal elevado.
Declarações de Lula criticando o nível da Selic e a cautela antes da decisão do Federal Reserve na quarta-feira também contribuíram para o movimento.
A moeda acumula alta de 1,54% em dezembro.
Juros
Os juros futuros dispararam, com o DI para janeiro de 2027 avançando para 15,52% (+47 bps), em meio à escalada das incertezas fiscais e ao impacto de declarações de Trump sobre possíveis tarifas ao Brasil.A divulgação de projeções pessimistas do Tesouro sobre o endividamento público e a indefinição sobre o pacote fiscal no Congresso também reforçaram a alta.
A curva precifica agora Selic terminal em 16,25%, sinalizando um cenário de dominância fiscal e maior dificuldade para conter as pressões inflacionária.
Oby Capital
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