Produção e vendas de veículos superam 220 mil unidades em abril, diz Anfavea
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Produção e vendas de veículos superam 220 mil unidades em abril, diz Anfavea
8 mai 2024•Última atualização: 12 junho 2024
A produção e o licenciamento de veículos tiveram alta considerável em abril na comparação com março, o que indica uma contínua recuperação do mercado brasileiro.
A produção de 222,1 mil unidades foi a mais alta desde agosto do ano passado, período em que as vendas estavam elevadas devido à MP 1.175, um programa de descontos oferecido pelo governo federal.
Em 2023, apenas em três meses a produção superou a marca de 220 mil unidades.
Os dados divulgados nesta quarta-feira (8) pela associação de montadoras, Anfavea.
Detalhes da pesquisa
Com o resultado de abril, a produção acumulada no quadrimestre atingiu 760,1 mil unidades, um aumento de 6,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Na comparação com março, a produção subiu 13,5%. Já contra abril de 2023, a elevação foi de 24,2%.
As vendas internas em abril alcançaram a marca de 220,8 mil autoveículos, representando um aumento de 17,6% em relação ao mês anterior e de 37,4% sobre abril do ano passado.
Já no acumulado do ano, foram vendidas 735 mil unidades, um volume 16,3% superior ao dos quatro primeiros meses de 2023.
No ano passado, o patamar de 220 mil unidades só foi superado em julho e dezembro, impulsionado por estímulos do governo e pelo aquecimento tradicional do mercado nesse período.
O único indicador que contrastou com esses bons resultados foi o das exportações. As 27,3 mil unidades embarcadas representaram uma queda de 16,4% em relação a março.
No entanto, no acumulado do ano, o volume de 109,6 mil unidades é 26% inferior ao do primeiro quadrimestre de 2023.
A operação-padrão do Ibama, que vem represando a liberação de licenças ambientais para veículos importados, também tem prejudicado as exportações, afetando a logística das rotas comerciais.
Por fim, apesar dos bons resultados, o Presidente da ANFAVEA, Márcio de Lima Leite, expressou cautela em relação aos meses seguintes. Ele mencionou a redução do ritmo de queda dos juros e os efeitos da calamidade no Rio Grande do Sul, que já estão afetando fábricas de veículos, máquinas agrícolas e importantes componentes usados por toda a cadeia automotiva.
Fonte: Anfavea
Redação It's Money
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