Produção industrial tem variação de 0,4% em agosto
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Produção industrial tem variação de 0,4% em agosto
3 out 2023•Última atualização: 20 junho 2024
Em agosto de 2023, a produção industrial nacional variou 0,4% na comparação com julho, com ajuste sazonal. Os dados são do IBGE.
Por outro lado, em relação a agosto de 2022, o avanço foi de 0,5%. Frente a igual período de 2022, a indústria acumula taxa negativa no ano (-0,3%). O acumulado nos últimos 12 meses assinala variação negativa de -0,1%.
Produção industrial
Três das quatro grandes categorias econômicas e 18 dos 25 ramos industriais pesquisados mostraram expansão na produção industrial.
Assim, as influências positivas mais importantes foram assinaladas por produtos farmoquímicos e farmacêuticos (18,6%), veículos automotores e reboques e carrocerias (5,2%). Bem como equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (16,6%).
Outras contribuições positivas relevantes sobre o total da indústria vieram de produtos alimentícios (1,0%), de produtos químicos (2,2%), de máquinas e equipamentos (4,2%). Além de produtos de borracha e de material plástico (2,9%), de produtos de metal (1,9%), de móveis (5,1%) e de confecção de artigos do vestuário e acessórios (2,8%).
Por outro lado, entre as seis atividades que apontaram recuo na produção, indústrias extrativas (-2,7%) exerceu o principal impacto em agosto de 2023. Vale destacar também os recuos assinalados pelos ramos de produtos diversos (-8,0%), de couro, artigos para viagem e calçados (-4,2%) e de metalurgia (-1,1%).
Entre as grandes categorias econômicas, ainda frente ao mês anterior, bens de consumo duráveis (8,0%) e bens de capital (4,3%) assinalaram as taxas positivas mais acentuadas em agosto de 2023.
O setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis (1,0%) também mostrou crescimento nesse mês. Por outro lado, o segmento de bens intermediários (-0,3%) assinalou a única taxa negativa em agosto de 2023.
Acumulado do ano até agosto
No acumulado do ano, frente a igual período de 2022, o setor industrial acumulou queda de 0,3%. Assim, teve resultados negativos em duas das quatro grandes categorias econômicas, 17 dos 25 ramos, 49 dos 80 grupos e 55,8% dos 789 produtos pesquisados.
Entre as atividades, as principais influências negativas no total da indústria vieram de produtos químicos (-7,8%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,4%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-12,1%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-10,8%), máquinas e equipamentos (-6,2%) e produtos de minerais não metálicos (-7,5%).
Destaque também para as contribuições negativas de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-8,7%), de produtos de madeira (-13,9%), de metalurgia (-3,0%) e de produtos diversos (-7,9%).
Por outro lado, ainda frente a agosto de 2022, entre as oito atividades com alta na produção, indústrias extrativas (5,7%), produtos alimentícios (3,6%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,9%) exerceram as maiores influências na formação da média da indústria. Outros impactos positivos importantes foram registrados por produtos farmoquímicos e farmacêuticos (8,1%) e outros equipamentos de transporte (14,0%).
Entre as categorias econômicas, houve menor dinamismo para bens de capital (-11,4%). O setor produtor de bens intermediários (-0,4%) também assinalou resultado negativo e com perda ligeiramente mais intensa do que a verificada na média da indústria (-0,3%).
Por fim, o maior avanço foi em bens de consumo duráveis (4,1%), mas o acumulado no ano dos bens de consumo semi e não duráveis (1,7%) também mostrou crescimento.
Redação It's Money
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