Taxa de desemprego cai para 8,3% no trimestre finalizado em outubro, diz IBGE
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Taxa de desemprego cai para 8,3% no trimestre finalizado em outubro, diz IBGE
30 nov 2022•Última atualização: 20 junho 2024
A taxa de desemprego no Brasil recuou para 8,3% no trimestre móvel encerrado em outubro, abaixo as expectativas do mercado, que esperava uma taxa de desocupação de 8,5%.
As informações foram divulgadas hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa PNAD Contínua.
Segundo o levantamento, a população desocupada no Brasil caiu ao menor nível desde o trimestre móvel terminado em julho de 2015, recuando 8,7% no trimestre e 30,1% no ano.
Indicador/Período | Ago-Set-Out 2022 | Maio-Jun-Jul 2022 | Ago-Set-Out 2021 | |||||||||
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Taxa de desocupação | 8,3% | 9,1% | 12,1% | |||||||||
Taxa de subutilização | 19,5% | 20,9% | 25,7% | |||||||||
Rendimento real habitual | R$$ 2.754 | R$ 2.677 | R$ 2.629 | |||||||||
Variação do rendimento habitual em relação a: | 2,9% | 4,7% |
A população ocupada (99,7 milhões) foi recorde da série iniciada em 2012, com alta de 1,0% (1,0 milhão) ante o trimestre anterior e de 6,1% (mais 5,7 milhões) no ano.
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 57,4%, subindo 0,4 p.p. no trimestre e 2,8 p.p. no ano. Foi o nível mais alto desde o trimestre móvel terminado em abril de 2015.
A taxa composta de subutilização (19,5%) foi a menor desde o trimestre móvel terminado em janeiro de 2016 caindo 1,4 p.p. no trimestre e 6,2 p.p. no ano. A população subutilizada (22,7 milhões de pessoas) caiu 6,7% (menos 1,6 milhão) no trimestre e 24,2% (menos 7,2 milhões) no ano.
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (6,0 milhões) caiu 7,7% (menos 496 mil pessoas) no trimestre e 21,9% (menos 1,7 milhão de pessoas) no ano. A população fora da força de trabalho (64,9 milhões de pessoas) permaneceu estável nas duas comparações.
A população desalentada (4,2 milhões de pessoas) manteve estabilidade ante o trimestre anterior e caiu 17,6% (menos 894 mil pessoas) na comparação anual.
O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,7%) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 0,8 p.p. frente ao mesmo trimestre do ano anterior.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 36,6 milhões, subindo 2,3% (822 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 8,1% (mais 2,7 milhões de pessoas) na comparação anual.
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,4 milhões de pessoas) aumentou 2,3% (297 mil) no trimestre e subiu 11,8% (1,4 milhão) no ano.
O número de trabalhadores por conta própria foi de 25,4 milhões de pessoas, caindo 1,8% (462 mil pessoas) no trimestre mantendo estabilidade na comparação anual.
O número de trabalhadores domésticos (5,9 milhões) permaneceu estável ante o trimestre anterior e subiu 6,7% (mais 369 mil pessoas) no ano. O número de empregadores (4,4 milhões) ficou estável no trimestre e subiu 13,3% (514 mil pessoas) no ano.
O número de empregados no setor público foi recorde da série histórica (12,3 milhões) crescendo 2,3% (279 mil pessoas) no trimestre e 10,4% (1,2 milhão de pessoas) no ano. Outro recorde foi o número de empregados no setor público sem carteira assinada (3,1 milhões) que cresceu 9,3% (266 mil pessoas) no trimestre e 33,6% (785 mil pessoas) no ano.
A taxa de informalidade foi 39,1% da população ocupada, contra 39,8% no trimestre móvel terminado em julho e 40,7% no mesmo trimestre de 2021. O número de trabalhadores informais chegou a 39,0 milhões.
O rendimento real habitual (R$ 2.754) cresceu 2,9% em relação ao trimestre anterior e 4,7% na comparação anual. A massa de rendimento real habitual (R$ 269,5 bilhões) foi recorde da série histórica, crescendo 4,0% no trimestre e 11,5% na comparação anual.
Fonte: IBGE
Redação It's Money
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