Ibovespa alcança décima alta consecutiva

O Ibovespa subiu 0,47% (+0,47% @ 128,9k pontos), alcançando a décima alta consecutiva, impulsionado pela percepção de que o Federal Reserve poderá cortar até 0,75 ponto percentual nas taxas de juros ainda este ano.

O índice oscilou entre 128,0k e 129,0k pontos, beneficiado pelo rali nas bolsas de Nova York. Mesmo com números mais fortes do que o previsto na inflação ao produtor dos EUA (PPI), o mercado se concentrou na deflação do CPI divulgada ontem, que reforçou a expectativa de cortes nas taxas do Fed, sustentando o otimismo com ativos de risco.

Dólar

O Dólar à vista caiu 0,21% contra o Real (-0,21% @ R$5,43), acompanhando o movimento de desvalorização da moeda americana no exterior.

A recuperação do Real na segunda metade do pregão foi impulsionada pela alta do Ibovespa e pelo aumento do apetite estrangeiro por ações domésticas, com saldo positivo de R$ 2,88 bilhões no mês até o dia 10. O movimento foi também influenciado pela melhora nas expectativas de corte de juros pelo Fed e a valorização de outras moedas latino-americanas.

Juros

No mercado de juros, as taxas fecharam em alta, pressionadas por mais um indicador forte de atividade e pelas preocupações fiscais.

O DI para janeiro de 2025 subiu de 10,59% para 10,58%, e o DI para janeiro de 2026 passou de 11,07% para 11,14%.

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) mostrou estabilidade em maio, contrariando expectativas de queda, e reforçando o viés de alta nas projeções para o PIB do segundo trimestre. Além disso, o impasse sobre a desoneração da folha de pagamentos e a renegociação da dívida dos Estados mantêm o cenário fiscal no radar dos investidores