Mercado global em queda: Ibovespa, Petrobras e Vale sob pressão

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Mercado global em queda: Ibovespa, Petrobras e Vale sob pressão

13 jan 2025

Dalton VieiraDalton Vieira

Resumo

Nesta análise, abordaremos o desempenho dos mercados globais, com destaque para os futuros nos Estados Unidos, as bolsas da Europa e da Ásia. Além disso, examinaremos o comportamento das commodities, a situação do Ibovespa, a cotação do dólar e as principais ações do mercado, como Petrobras e Vale. Acompanhe as tendências e as expectativas para o pregão de hoje.

Mercado internacional

Os mercados globais apresentaram um dia ainda sem muita definição. Os futuros dos Estados Unidos registraram uma leve queda de 0,1%, enquanto as bolsas europeias se mantiveram estáveis, com uma variação negativa de apenas 0,03%. Na Ásia, as bolsas também fecharam em queda, destacando-se o Japão, que teve uma baixa de 0,9%. Esses movimentos geram incertezas sobre a direção futura dos mercados e indicam uma necessidade de cautela por parte dos investidores.

Commodites

No que diz respeito às commodities, o barril de petróleo manteve-se na estabilidade, com cotações próximas de US$ 76,00. Por outro lado, o minério de ferro apresentou um leve avanço de 0,62%, cotado na faixa de US$ 97,00. As expectativas em torno dessas commodities podem impactar empresas como a Petrobras e a Vale, que estão atentas a essas flutuações de preços no mercado global.

Ibovespa

O Ibovespa teve um desempenho negativo no pregão anterior, apresentando uma queda de 1,27% e fechando em 119.624 pontos. Esse resultado coloca o índice abaixo da média de comportamento dos últimos 10 pregões, exacerbando as expectativas de correção do movimento que ocorreu até 3 de janeiro. A continuidade dessa correção está condicionada ao retorno do índice abaixo dos 118.403 pontos, enquanto uma recuperação mais significativa requer a superação dos 121.160 pontos, a máxima registrada no pregão anterior.

Dólar

O fechamento do dólar frente ao real foi estável, mas o mercado gerou sinais de fraqueza por parte dos compradores. Apesar da quebra da sequência de máximas descendentes, o dólar não conseguiu fechar acima da média de comportamento dos últimos 10 pregões. Assim, há uma expectativa de que o dólar possa voltar a testar a faixa de 653, em comparação ao fechamento de 630 em outubro. Para um sinal mais positivo, seria necessária a superação da resistência em 682.

Ações específicas

No tocante às principais ações, a PETR4 (Petrobras) fechou com uma queda de 0,81%, não conseguindo confirmar a recuperação positiva do pregão anterior. A ação ainda se mantém em um espaço de tendência mais indefinida no curto prazo, mas segue acima da média de comportamento dos últimos 10 pregões. Assim, a principal sinalização negativa estaria relacionada a um retorno abaixo da região de R$ 36,06. Em relação à VALE3, o desempenho continua a ser pessimista, com a ação fechando em R$ 51,55, marcando sua sexta queda consecutiva. Níveis relevantes de suporte estão na região dos R$ 50,00 e R$ 48,40, e a reversão dessa tendência só será possível se a ação superar os R$ 55,40. A última máxima registrada foi de R$ 52,29.
Dalton Vieira

Dalton Vieira

Analista CNPI-T com mais de 18 anos de experiência no mercado financeiro. Analista de valores mobiliários (CNPI-TEM 910). Credenciado pela Apimec desde 2010. Desenvolvedor do método DV de investimentos.

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