Queda nos Mercados Internacionais Pressiona Ibovespa e Dólar
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Queda nos Mercados Internacionais Pressiona Ibovespa e Dólar
14 jan 2025
O pregão desta quinta-feira, 9 de janeiro, se inicia em meio a um cenário internacional misto, com os mercados demonstrando leve tendência de queda e estabilidade. Neste artigo, abordaremos o desempenho dos mercados globais, as principais commodities, a performance do Ibovespa, a cotação do dólar e o comportamento de ações específicas, como Petrobras e Vale, com base nas análises do especialista da área.
Mercado internacional
Os mercados internacionais apresentam uma leve queda, com os futuros nos Estados Unidos recuando em 0,9%. Na Europa, as bolsas mostram estabilidade, com o índice Euro Stoxx 50 se mantendo em 0,03%. Por outro lado, na Ásia, as bolsas fecharam em queda, destacando-se o Japão, que registrou uma queda de 0,9%.
Commodites
No mercado de commodities, o barril do petróleo permanece em estabilidade, cotado próximo de US$ 76, enquanto o minério de ferro apresenta uma leve alta de 0,62%, alcançando a faixa de US$ 97. Essas oscilações podem impactar diretamente as empresas, como Petrobras e Vale, que estão atentas a esses movimentos de preços.
Ibovespa
No Brasil, o Ibovespa apresentou um pregão ruim na quarta-feira, com uma queda de 1,27%, voltando a ficar abaixo da média de comportamento dos últimos 10 pregões. Isso sugere que o movimento de alta ainda não está consolidado. No entanto, é importante observar que o índice não reverteu completamente a sinalização de alta dos últimos pregões. Há espaço temporal e de preço para uma correção maior, embora o suporte significativo para o índice seja o retorno abaixo de 118.403 pontos. Para manter uma expectativa otimista, é necessário que o Ibovespa supere os 121.160 pontos, que foi a máxima registrada no pregão anterior.
Dólar
O dólar fechou em estabilidade, embora gere sinais de fraqueza devido às partes compradoras. Apesar de ter quebrado a sequência de máximas descendentes, a moeda não conseguiu fechar acima da média dos últimos 10 pregões, criando uma expectativa de que teste a região dos 6.100 pontos, considerada um suporte relevante. Abaixo disso, há suportes a 6.030 e 6.003, e depois na faixa de 5.965 pontos. Para reforçar um cenário otimista para o dólar frente ao real, é preciso superar a máxima ou fechar acima da média de R$ 6.553; o fechamento de ontem foi R$ 6.630.
Ações específicas
Focando nas ações, a Petrobras (PETR4) fechou o pregão de ontem com uma alta de 0,81%. Embora não tenha conseguido confirmar a sinalização positiva do pregão anterior, continua com um viés de alta, sustentado pelo preço acima da média dos últimos 10 pregões. No entanto, se a PETR4 retornar abaixo de R$ 36,06, isso representará um viés mais negativo. Por sua vez, a Vale (VALE3) encerrou o pregão em queda, marcando sua sétima baixa consecutiva, ao fechar a R$ 51,55. O suporte mais relevante para esse ativo está na faixa de R$ 50,00 a R$ 48,40, enquanto uma reversão na tendência de baixa só ocorrerá se a ação conseguir superar os R$ 55,40.
Dalton Vieira
Analista CNPI-T com mais de 18 anos de experiência no mercado financeiro. Analista de valores mobiliários (CNPI-TEM 910). Credenciado pela Apimec desde 2010. Desenvolvedor do método DV de investimentos.
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