O que esperar da Bolsa? Veja a análise técnica do Ibovespa!
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O que esperar da Bolsa? Veja a análise técnica do Ibovespa!
1 out 2024•Última atualização: 1 outubro 2024
O Ibovespa encerrou o mês de setembro com uma queda de 3,08%, mas o que esperar da Bolsa nos próximos meses?
Segundo o analista CNPI-T Dalton Vieira, da DVinvest, a tendência no longo prazo ainda é de alta.
"O índice está caindo 1,77% no acumulado do ano, mas permanece dentro de um padrão de zigue-zague ascendente. O que indica uma expectativa de continuidade da alta para o futuro", explica Vieira.
Segundo ele, embora setembro tenha terminado com uma retração, o comportamento histórico dos últimos 26 anos mostra que o último trimestre do ano costuma ser o mais positivo para a Bolsa brasileira.
Projeção Ibovespa longo prazo
No gráfico anual, de acordo com o analista, o Ibovespa segue em tendência de alta. A projeção de longo prazo para o índice é de 151.860 pontos, uma meta que pode ser alcançada no próximo ano, desde que não haja reversões significativas.
"A reversão dessa expectativa só aconteceria se o índice voltasse para 95.266 pontos, o que atualmente é improvável, já que não há sinais concretos de uma queda tão expressiva", avalia o analista.
Mas que tipo de estratégia adotar pensando no longo prazo? "Eu vou monitorar um prazo menor, por exemplo, um gráfico quadrimestral, principalmente o mensal, e olhar para os movimentos de queda como oportunidade para se buscar a operação de compra, de aporte de prazo mais longo", avalia Vieira.
Projeção Ibovespa curto prazo
No curto prazo, por outro lado, o cenário é um pouco mais desafiador, na avaliação do analista.
"O Ibovespa vem apresentando zigue-zagues descendentes no gráfico diário, criando um viés de baixa. Se o índice perder o suporte de 130.072 pontos, pode haver uma pressão maior para baixo", pontua Vieira.
No entanto, para ele, se houver um rompimento da máxima semanal de 133.923 pontos, isso pode sinalizar uma reversão de alta no curto prazo.
O que esperar da Bolsa: comportamento em outubro
Vieira ainda explica que, historicamente, outubro é o mês do ano com o maior número de fechamentos positivos, se igualando ao mês de dezembro.
"Nós tivemos 18 fechamentos positivos no mês de outubro nos últimos 26 anos. Ou seja, 69% das vezes o fechamento é positivo, e em 8 vezes é negativo, 31% das vezes arredondando", explica.
Nesse sentido, ao analisar os fechamentos positivos e negativos, é possível calcular a média de variação nesses períodos.
"Das 18 vezes que o mês de outubro fechou em alta, a média de aumento foi de 6,3%. Isso significa que, somando os percentuais de alta desses 18 meses e dividindo por 18, obtemos essa média de 6,3%", calcula o analista.
Da mesma forma, segundo ele, nas 8 vezes em que o mês de outubro fechou em queda, a média de queda foi também de 6,3%. O que, coincidentemente, é o mesmo valor da média de alta.
"Ou seja, a tendência pode ser tanto uma alta significativa quanto uma queda mais forte, com 6,3% como média", observa Vieira.
Vale ressaltar que esses números não garantem que outubro terá a mesma variação no futuro, mas servem como uma orientação baseada no histórico.
O que esperar da Bolsa? Conclusão!
Em suma, para quem quer saber o que esperar da Bolsa, o analista reforça que o Ibovespa segue em tendência de alta no longo prazo, apesar dos desafios de curto prazo. Assim, ele aconselha o monitoramento dos níveis de suporte e resistência.
"O histórico positivo do último trimestre também sustenta a expectativa de um bom desempenho até o final do ano", pontua o analista.
Qualquer dúvida, acesse o perfil do Instagram ou no canal do Youtube de Dalton Vieira
Sobre o analista
Dalton Vieira é analista CNPI-T com mais de 18 anos de experiência no mercado financeiro. Analista de valores mobiliários (CNPI-TEM 910). Credenciado pela Apimec desde 2010. Desenvolvedor do método DV de investimentos.
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Ana Claudia Piva
Jornalista profissional com mais de 20 anos de experiência (MTB 43.842/SP). Editora-chefe do Portal It's Money. Especialista em gestão de conteúdo pela Universidade Metodista de São Paulo e em Search Engine Optimization (SEO).
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