Vendas no varejo caem 1,3% em dezembro, mostra IBGE

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Vendas no varejo caem 1,3% em dezembro, mostra IBGE

7 fev 2024Última atualização: 12 junho 2024

Redação It's MoneyRedação It's Money
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Na passagem de novembro para dezembro de 2023, as vendas no varejo caíram 1,3% na passagem de novembro para dezembro, sendo o segundo resultado efetivamente negativo para o ano.

Apesar disso, o varejo encerrou o ano no campo positivo, com acumulado de 1,7%. O resultado é superior a 2022.

Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (7) pelo IBGE.

“No ano anterior, o resultado havia sido de 1,0% de crescimento, portanto, em 2023, observamos um resultado maior que em 2022, mantendo a tendência de 6 anos consecutivos de crescimento. Também setorialmente, falando em varejo ampliado, observamos uma disseminação de resultados positivos, com apenas 4 das 11 categorias no campo negativo”, avalia o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

Destaques do setor 

Além disso, sete das onze atividades pesquisadas no âmbito do varejo ampliado fecharam o ano no campo positivo.

Foram elas: Veículos e motos, partes e peças (8,1%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (4,7%), Combustíveis e lubrificantes (3,9%), e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,7%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,0%), Móveis e eletrodomésticos (1,0%) e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,0%). 

Por outro lado, as quatro atividades que sofreram queda em 2023 foram: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10,9%), Tecidos, vestuário e calçados (-4,6%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-4,5%) e Material de construção (-1,9%). 

Setores no campo negativo frente a novembro

Contudo. a queda de 1,3% na passagem de novembro para dezembro representa o segundo resultado efetivamente negativo.

Houve resultados negativos em seis dos oito setores pesquisados no varejo: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-13,1%), Móveis e eletrodomésticos (-7,0%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-3,8%), Tecidos, vestuário e calçados (-3,5%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,3%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,5%). 

Apenas dois dos oito grupamentos pesquisados não registraram taxa negativa: Combustíveis e lubrificantes (1,5%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%). No varejo ampliado, Veículos e motos, partes e peças caiu 4,5% e Material de construção variou 0,4%. 

Vendas crescem 1,3% na comparação com dezembro de 2022  

O volume de vendas do varejo variou 1,3% frente a dezembro de 2022, sétimo mês consecutivo de resultados positivo nesse indicador.

Nesse sentido, quatro atividades ficaram no campo positivo: Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,6%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (4,8%), Tecidos, vestuário e calçados (0,4%) e Combustíveis e lubrificantes (0,2%). 

No entanto, os quatro setores restantes obtiveram resultados negativos: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,9%), Móveis e eletrodomésticos (-3,3%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-7,6%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-12,4%). 

Mas, no varejo ampliado, Veículos e motos, partes e peças teve alta de 7,0%, Material de construção caiu 2,8% e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo cresceu 2,7%. 

Vendas caem em 13 unidades da federação na comparação com novembro 

Na passagem de novembro para dezembro, as vendas do comércio varejista mostraram recuo em 13 das 27 unidades da federação.

Em destaque temos: Espírito Santo (-14,3%), Rio Grande do Sul (-2,9%) e Paraná (-1,8%). Por outro lado, pressionando positivamente, figuram 14 estados, com destaque para Alagoas (3,5%), Amapá (3,1%) e Goiás (3,0%). 

Por fim, no varejo ampliado, a variação nesse indicador teve resultados negativos em 20 das 27 unidades da federação, com destaque para: Espírito Santos (-6,9%), Paraná (-5,0%) e Tocantins (-4,7%). Por outro lado, pressionando positivamente, figuram 7 estados, com destaque para Alagoas (2,3%), Amapá (1,8%) e Distrito Federal (1,6%). 

Redação It's Money

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