Dia de Copom

No Brasil tivemos IBC-Br vindo acima do consenso devido especialmente ao setor agro, que apresentou variação positiva, enquanto o varejo e a indústria apresentaram retornos negativos na comparação com o ano anterior.

Dia de Copom

Para hoje teremos os dados do fluxo cambial estrangeiro na parte da manhã e a decisão da taxa Selic após o fechamento do mercado, que atualmente conta com a expectativa de um corte na faixa de 0,5 p.p.

Nos EUA as construções de novas casas vieram bem abaixo do consenso, o que é preocupante pois sinaliza uma desaceleração relevante do mercado imobiliário, além disso, foi divulgada uma redução nos estoques de petróleo do país, que estão sendo usados para diminuir o efeito do aumento no preço da matéria prima, mesmo que de forma temporária.

Para hoje teremos as 15:00 a tão esperada decisão das taxas de juros americanas, que atualmente contam com uma projeção de manutenção do valor.

Na Europa tivemos a inflação na Zona do Euro vindo levemente abaixo do consenso, o que é bastante positivo e demonstra a eficácia dos aumentos nos juros, podendo abrir espaço para um corte no futuro. Para hoje teremos a divulgação da inflação no Reino Unido, além da inflação para o produtor na Alemanha.

Na Ásia tivemos a balança comercial japonesa vindo abaixo do esperado, além disso, foi divulgada a nova “taxa Selic” chinesa, que não apresentou alterações em relação a decisão anterior, se mantendo no patamar de 3,45%. Para hoje não teremos a divulgação de dados relevantes.

Empresas

A construtora Cury (CURY3) anunciou o pagamento de dividendos no valor de R$ 150 milhões, o equivalente a R$ 0,517 por ação que serão pagos no dia 03 de outubro para os acionistas que tiverem a ação no dia 22 de setembro.

A BR Foods (BRFS3) anunciou via fato relevante que a Marfrig (MRFG3) aumentou sua participação na empresa de 33,3% para 35,8%. De acordo com a Marfrig, o aumento não visa alterar a estrutura administrativa da BRF, mas somente aumentar sua participação dentro da operação.

O Morgan Stanley retomou sua cobertura para Eletrobras (ELET3) com preço alvo de R$ 59 por ação e recomendação de compra. Além disso, o banco americano alterou a recomendação de Copel (CPLE6) de neutro para compra, além de um aumento no preço alvo, que passou de R$ 9 para R$ 12 por ação.

A WEG (WEGE3) anunciou o pagamento de JCP no valor de R$ 251 milhões, ou seja, R$ 0,06 por ação que serão pagos no dia 13 de março de 2024 para os acionistas que tiverem a ação no dia 22 de setembro.

A Justiça de Minas Gerais bloqueou R$ 346 milhões da Usiminas (USIM5) devido a poluição atmosférica ocorrida em Ipatinga, indenizando a população por danos morais coletivos.

A Ânima (ANIM3) assinou um acordo com a fintech Pravaler para a cessão de direitos creditórios de suas instituições no valor de R$ 55 milhões.

Para mais detalhes das empresas, incluindo a recomendação e os preços alvo, acesse os relatórios no app da DV ou no site Blue Academy caso seja um cliente Blue.

Análise técnica Ibovespa

Ibovespa encerrou o último pregão, dia 19, com uma queda de 0,37%, voltando a fechar abaixo da média móvel de 10 períodos no gráfico diário. A luz amarela está acesa! O índice chega a um momento importante na correção do último movimento de alta no gráfico diário. Será fundamental que ocorra uma sinalização de alta acima da faixa de suporte que varia de 117.285 a 116.700.

Um fechamento de um pregão abaixo desse patamar deteriorará significativamente o viés de alta de curto prazo. Por outro lado, um fechamento acima dos 118.460 indicará uma maior probabilidade de superar a região dos 120 mil pontos, buscando os 122.500.

Análise técnica S&P 500

O S&P 500 encerrou o pregão mais recente (19) com uma queda de 0,22%, deixando um padrão de reversão dos candles após testar um nível de suporte importante em torno de 4.430 pontos. Do ponto de vista técnico, um fechamento de um pregão acima de 4.466 será o principal sinal de alta no gráfico diário.

Essa confirmação aumentará a probabilidade de o principal índice americano buscar novamente a região dos 4.520 a 4.521, destacada em vermelho no gráfico. Por outro lado, um fechamento abaixo dos 4.430 reforçará a continuidade do atual movimento de baixa de curtíssimo prazo.

Análise técnica Dólar

O dólar encerrou o último pregão (19) com uma alta de 0,18%, gerando um padrão de alta nos candles no gráfico diário, conhecido como "Perfuração". A superação da máxima desta terça-feira (4.883,50) confirma o padrão e a sinalização de alta em cima de uma zona de suporte, situada entre 4.857,5 e 4.844. Essa região é importante e representa o suporte de uma figura gráfica chamada de retângulo, em destaque no gráfico acima.

Dessa forma, o sinal de alta gera uma expectativa de retorno do preço para os 5.000 a 5.014 pontos, faixa de resistência destacada em vermelho. No entanto, a perda dos 4.844 anulará essa perspectiva e aumentará a chance de testar os próximos níveis de suporte, situados em 4.836,5, 4.824,5 e 4.805,5.

Analistas responsáveis

Dalton Vieira – Analista CNPI-T

Mais de 15 anos de experiência no mercado financeiro.

Analista de valores mobiliários (CNPI-TEM 910).

Credenciado pela Apimec desde 2010.

Desenvolvedor do método DV de investimentos.

Renato Reis – Analista CNPI-P com foco em fundamentos

Analista de valores mobiliários (CNPI-P EM-3580) credenciado pela Apimec.

Formado em Ciências Econômicas pelo Ibmec BH.

Já atuou com Fusões e Aquisições e hoje é responsável por toda a área de análise fundamentalista dentro da empresa.

Disclaimer

De acordo com a Resolução CVM nº 20, de 25 de fevereiro de 2021, Art. 21º, declaro que as análises realizadas neste relatório refletem única e exclusivamente a opinião dos autores, e foram elaboradas de forma independente e autônoma.

Segundo o art. 21 da ICVM 598/18, caso o Analista esteja em situação que possa afetar a imparcialidade do relatório ou que configure ou possa configurar conflito de interesse, este fato deverá estar explicitado no campo “Conflitos de Interesse” deste relatório.

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