Vendas no comércio têm alta de 0,1% em novembro, registra IBGE

Entre outubro e novembro de 2023, as vendas do comércio vajerista brasileiro tiveram alta de 0,1%, sendo o segundo aumento consecutivo, informou hoje (17) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  

As vendas avançaram 2,2%, frente a novembro de 2022. Já no acumulado do ano, chegou a 1,7% e o dos últimos 12 meses, a 1,5%.

Com a nova divulgação, o setor está 1,9% abaixo do recorde da série, que aconteceu em novembro de 2020, e está acima do patamar pré-pandemia, em fevereiro de 2020. 

“O comércio tem trajetória de crescimento em 2023, mas sem avanços significativos mês a mês. O setor apresentou volatilidade muito baixa, com resultados muito próximos de zero. À exceção de janeiro, no restante do ano ou houve estabilidade ou taxas muito baixas”, observou Cristiano Santos, gerente da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC). 

Resultados positivos e quedas

Seis das oito atividades de vendas no comércio obtiveram resultados positivos em novembro.

Os principais destaques do índice geral foram: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (18,6%), móveis e eletrodomésticos (4,5%) e tecidos, vestuário e calçados (3%). 

No fim de novembro, aconteceu a Black Friday, sendo esse um fator que pode ter ajudado a garantis a estabilidade das vendas, de acordo com o gerente da Pesquisa.  

As demais atividades no campo positivo foram combustíveis e lubrificantes (1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,0%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,1%).

Por outro lado, as atividades em queda foram livros, jornais, revistas e papelaria (-1,5%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,6%).

Regiões em destaque

Em comparação com outubro, 12 Unidades da Federação registraram alta nas vendas em novembro. O impacto maior foi no Espírito Santo (13,3%), Paraíba (1,8%) e Amapá (1,6%).

Já o avanço de 2,2% do varejo do país, frente ao mesmo período de 2022, foi acompanhado por 18 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Espírito Santo (12,4%), Maranhão (11,7%) e Ceará (8,0%).

Por outro lado, nove das 27 Unidades da Federação mostraram taxas negativas. Os destaques foram: Paraíba (-16,4%), Roraima (-5,2%) e Distrito Federal (-4,7%). 

*Com informações do IBGE