VIIA3: análise de resultado corporativo da Via
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VIIA3: análise de resultado corporativo da Via
11 ago 2023•Última atualização: 20 junho 2024
A Via (VIIA3) registrou um prejuízo líquido de R$ 492 milhões no segundo trimestre de 2023, número pior do que o prejuízo esperado pelo consenso da Refinitiv.
Ademais, os números reverteram o lucro de R$ 6 milhões do mesmo período de 2022.
Já os ajustes não recorrentes relacionados à atualização dos processos trabalhistas foram de R$ 226 milhões no trimestre.
"Os dados refletiram num lucro líquido (prejuízo) operacional de R$ (266) milhões", informou a empresa.
Por outro lado, o EBITDA ajustado atingiu R$ 469 milhões no 2T23 e margem de 6,3%, menor em 2,7p.p. vs. 2T22.
Os ajustes não recorrentes relacionados à atualização dos processos trabalhistas foram de R$ 279 milhões.
Dessa forma, resultaram em uma margem EBITDA ajustada operacional de 10,0%.
Entretanto, houve consumo no capital de giro em R$ (169) milhões, gastos com demandas judiciais trabalhistas de R$ (341) milhões.
Adicionalmente, houve R$ (99) milhões de investimentos, R$ 39 milhões menor que o ano anterior, R$ (267) milhões de arrendamento e R$ (575) milhões de pagamentos de dívida.
Assim, a posição final de caixa encerrou-se em R$ 2,8 bilhões no trimestre.
Além disso, a Companhia apresentou dívida líquida ajustada de R$ (0,9) bilhão e patrimônio líquido de R$ 4,6 bilhões.
Segundo comunicado da Via, no 2T23, o caixa incluindo recebíveis não descontados totalizou R$ 2,8 bilhões.
Por fim, o indicador de alavancagem financeira, medido pelo caixa líquido/EBITDA ajustado dos últimos 12 meses ficou em (0,4x).
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Análise de resultado VIIA3 (2T23)
Renato Reis, analista fundamentalista da DVinvest, não gostou do resultado, já que a receita da Via veio mais fraca que o 1T e os custos aumentaram bastante devido a queima de estoque realizada pela empresa.
"Mesmo com um plano de recuperação, a cada trimestre essa dívida parece mais impagável sem que haja uma RJ, então fico com um pé atrás bem forte no papel", observou o analista.
Por outro lado, como a dívida amassa bastante o preço da ação, caso ela consiga achar uma forma de resolver isso, "o operacional que entrega atualmente tem potencial de fazer o papel andar bastante", finalizou Reis.
Redação It's Money
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