“The Merge": o que é e como isso pode mudar futuro das criptomoedas
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“The Merge": o que é e como isso pode mudar futuro das criptomoedas
23 set 2022•Última atualização: 12 junho 2024
Um grande evento que o mundo das criptomoedas aguardava finalmente aconteceu: o “The Merge" do Ethereum, que pode mudar significativamente o futuro das criptomoedas.
"The Merge" nada mais é do que uma atualização para a blockchain da Ethereum, e que traz inovações no ecossistema das criptomoedas.
Essa atualização da Ethereum mudou a forma como as novas transações ocorrem na blockchain.
Anteriormente, a blockchain da Ethereum, como a blockchain do Bitcoin, funcionava em um modelo proof-of-work, envolvendo computadores que fazem parte de uma grande rede competindo entre si para resolver problemas matemáticos complicados, esse processo também é conhecido como mineração.
Os vencedores desses desafios são capazes de minerar o próximo bloco de uma transação e criar novas criptomoedas, além de ganhar recompensas.
Como funciona a atualização "The Merge"
Essa atualização trouxe a transição da Ethereum para o modelo de proof-of-stake, que é um sistema mais eficiente em termos energéticos e ecológicos pois não necessita o uso de computadores realizando cálculos matemáticos.
A seleção de validadores é feita por meio de um algoritmo que dá preferência pra quem participa da rede. Em outras palavras, sua "participação" na rede se dá pela quantidade de moedas que você possui.
O impacto negativo causado no ambiente pelas transações criptográficas tem sido a principal preocupação de muitos críticos e defensores das criptomoedas, e a mudança da Ethereum é vista como um avanço significativo.
De acordo com o site da rede, você que já possuía o ETH antes dessa atualização, não precisa fazer nada. Além disso, tome muito cuidado pois os golpes podem aumentar.
Lucas Moraes
Analista de valores mobiliários (CNPI-T EM-2877) credenciado pela Apimec. Formado em Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), atua no mercado financeiro desde 2018.
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