Ibovespa em queda e commodities em movimento no mercado global

O desempenho do mercado financeiro internacional e suas repercussões locais serão abordados neste texto, com ênfase nas principais movimentações das bolsas, commodities e moedas, além de um foco específico no índice Ibovespa e no desempenho das ações de empresas como Petrobras e Vale.

Os mercados globais continuam demonstrando uma leve indefinição. Os futuros dos Estados Unidos apresentam uma queda de 0,1%, enquanto as bolsas na Europa mantêm-se praticamente estáveis, com uma leve queda de 0,3% registrada no índice Euro Stoxx 50. No continente asiático, as bolsas fecharam em queda, destacando-se a queda do Japão, que registrou uma desvalorização de 0,9%.

No segmento de commodities, os preços mostram comportamentos distintos. O petróleo Brent está se estabilizando em torno de US$ 76,00 por barril, enquanto o minério de ferro apresentou alta de 0,62%, sendo cotado na faixa de US$ 97,00. Espera-se que essas oscilações impactem empresas como Petrobras e Vale, que são sensíveis às variações de preços dessas commodities.

O índice Ibovespa teve um pregão desfavorável na última quarta-feira, apresentando uma queda de 1,27% e encerrando o dia em 111.624 pontos. Este movimento o fez retornar para baixo da média de comportamento dos últimos dez pregões, levantando preocupações sobre sua força para retomar um movimento de alta. A expectativa de correção persiste, indicando que o índice ainda pode enfrentar variações maiores antes de uma possível recuperação. Um nível crucial de resistência a ser observado é em 121.160 pontos, máxima do pregão anterior, enquanto o suporte está situado em 118.403 pontos.

Em relação ao dólar, a moeda fechou em estabilidade no último pregão, mas gerou sinais de fraqueza entre os compradores. Apesar de ter quebrado a série de máximas descendentes, o dólar não conseguiu fechar acima da média dos últimos dez pregões. Essa situação produz um cenário mais negativo, com a possibilidade de testar a região de 6.100 pontos, considerada um importante suporte. Se o dólar fechar acima de 653, pode indicar uma tendência de alta, mas um fechamento superior a 682 seria necessário para reforçar essa perspectiva. O fechamento mais recente foi em 630 pontos.

No tocante às ações, a PETR4 fechou o último pregão com uma baixa de 0,81%. Embora não tenha confirmado a sinalização positiva observada anteriormente, a ação continua a exibir um viés ascendente a curto prazo, mantendo-se acima da média dos últimos dez pregões. A capacidade de superar a resistência em R$ 55,40 será determinante para a reversão da tendência de baixa. Atualmente, a PETR4 encerrou em R$ 51,55, com a última máxima registrada em R$ 52,29 durante o pregão.