Por quanto tempo tenho que pagar a previdência privada?
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Por quanto tempo tenho que pagar a previdência privada?
30 dez 2022•Última atualização: 21 junho 2024
Se você pensa na aposentadoria, é provável que tenha a seguinte dúvida: “por quanto tempo tenho que pagar a previdência privada?”. O questionamento é válido. Afinal, o objetivo é o longo prazo e o acúmulo de patrimônio.
No entanto, muitos fundos de previdência obtêm resultados ruins — muitas vezes, até abaixo da rentabilidade do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), indexador muito utilizado na renda fixa, que representa a rentabilidade de ativos de baixíssimo risco.
No entanto, existem boas oportunidades no mercado. Basta saber encontrá-las.
Neste post, você verá a resposta a essa pergunta e entenderá o contexto geral do prazo de investimento da previdência privada.
Continue lendo e saiba mais.
Quanto tempo tenho que pagar a previdência privada?
Esse produto financeiro tem foco no longo prazo. Por isso, o ideal é deixar o dinheiro investido por um horizonte de tempo maior.
Para responder à pergunta "quanto tempo tenho que pagar a previdência privada?", saiba que o recomendado é 8 anos ou mais. Porém, é importante deixar por 10 anos, pelo menos.
Nesse período, é necessário fazer aportes mensais para garantir uma margem de segurança. Ao considerar o longo prazo, também é possível obter vantagens tributárias, como explicaremos melhor adiante.
Portanto, ainda que você já esteja na faixa dos 50 anos, existe a chance de começar a investir na previdência privada.
O acúmulo de patrimônio se torna menor devido ao prazo de alocação dos ativos. Ou seja, os juros compostos impactam por um tempo mais curto e o potencial de rentabilidade diminui por consequência. No entanto, antes começar um pouco mais tarde do que simplesmente não realizar o investimento em previdência.
De toda forma, se for possível começar antes, é muito mais recomendável. Além da melhoria da rentabilidade em virtude de uma maior ação dos juros compostos, há também a possibilidade de pagar uma alíquota mais baixa, dependendo da escolha da tabela de tributação da previdência privada.
Ainda é preciso ter em mente que a previdência privada não é só para complementar a renda na aposentadoria. Apesar desses termos estarem relacionados, o patrimônio acumulado pode ser utilizado para outras finalidades, como pagamento de um curso no exterior, planejamento financeiro para a vida adulta dos filhos ou outros objetivos de longo prazo diversos.
Qual a melhor idade para investir na previdência privada?
Não existe uma melhor idade para investir na previdência privada. Contudo, é importante considerar o mínimo de 8 anos de investimento.
Afinal, é a partir desse período que a previdência atinge uma alíquota de 15% na tabela regressiva, tornando-a ao menos no mesmo valor de alguns outros produtos de renda fixa, por exemplo. É aí que a tributação começa a ficar mais vantajosa.
Além disso, quanto maior for o prazo de alocação do capital, melhor. Portanto, comece o quanto antes.
A vantagem de encarar a previdência privada como um investimento para jovens é que o aporte mensal pode ser mais baixo.
Isso porque você tem mais tempo para aumentar o patrimônio. Em outras palavras, o montante alocado acaba sendo diluído com o passar dos meses e impacta menos os seus custos mensais.
Por sua vez, se você começar tarde, precisará aportar valores mais altos. Essa ainda é uma opção melhor do que depender somente do INSS. Ainda assim, é importante se programar para trabalhar com a rentabilidade e os juros compostos a seu favor.
Por que iniciar o quanto antes?
Um dos principais motivos que justificam por que iniciar o quanto antes é a rentabilidade. Com os juros compostos, o tempo gera um acúmulo de patrimônio significativo, se a estratégia adotada pelo fundo de previdência privada for inteligente.
Ainda existem outros fatores que pesam a favor do longo prazo. Eles são:
- compensação de possíveis perdas. As estratégias dos fundos são variadas e alguns têm um percentual maior de renda variável. Portanto, um prazo mais longo diminui o impacto da volatilidade e dilui riscos potenciais da carteira;
- proteção para as crianças: muitos pais optam pela previdência privada para guardar dinheiro para o futuro dos filhos. Assim, é possível pagar a faculdade, tanto no Brasil quanto no exterior;
- melhoria do complemento da renda: você pode se programar para obter uma rentabilidade X na aposentadoria ou em algum momento futuro da vida. Isso traz autonomia e liberdade financeira;
- diversificação de investimentos: porque a carteira do fundo pode conter diferentes classes de ativos. Por isso, é importante adotar uma metodologia inteligente;
- incentivo à disciplina financeira. isso permite que o seu patrimônio cresça e você encontre alternativas para fazer aportes de capital maiores;
- vantagens tributárias: a previdência privada pode oferecer diversas vantagens que fazem os investidores economizarem no pagamento de impostos. Investir o quanto antes vai ajudá-lo e aproveitar alguns desses benefícios por mais vezes;
- facilidade no planejamento sucessório: ou seja, você pode criar uma estratégia eficaz para transferir o patrimônio para os herdeiros, a fim de que o capital não entre no inventário. Isso agiliza o processo, traz mais flexibilização e reduz os custos da sucessão patrimonial.
Existem vantagens tributárias no longo prazo?
Além dos fatores acima, que pesam a favor do longo prazo, existem as vantagens tributárias. Aqui, é preciso considerar o tipo de plano escolhido e a tabela de tributação. Entenda melhor.
Tipos de plano de previdência privada
As possibilidades são PGBL ou VGBL. O Plano Gerador de Benefício Livre é indicado para quem preenche a declaração completa do Imposto de Renda.
Assim, é possível deduzir até 12% ao ano da renda tributável. No entanto, no momento do resgate, a alíquota de tributação incide sobre o montante total acumulado.
Por sua vez, o Vida Gerador de Benefício Livre é recomendado para quem realiza a declaração simplificada do IR.
Nesse caso, não existe dedução. Porém, a vantagem vem no resgate, porque a alíquota é aplicada somente sobre a rentabilidade. Ou seja, os aportes e o capital inicial são deixados de lado.
Tabela de tributação
Ainda existem os benefícios da tabela de tributação. Existem duas possibilidades. A primeira é a tabela progressiva. Ela prevê que você pagará mais quanto maior for o valor recebido mensalmente.
Em 2022, as alíquotas são as seguintes:
Até R$ 1.903,98: Isento
De R$ 1.903,99 a R$ 2.826,65: 7,5%
De R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05: 15%
De R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68: 22,5%
A partir de R$ 4.664,69: 27,5%.
A segunda alternativa é a tabela regressiva. Nesse caso, você paga menos quanto mais tempo o dinheiro ficar alocado na previdência privada. Portanto, essa é a melhor opção para quem deseja focar no longo prazo, já que a alíquota pode ser bem baixa. Veja:
Até 2 anos: 35%
De 2 a 4 anos: 30%
De 4 a 6 anos: 25%
De 6 a 8 anos: 20%
De 8 a 10 anos: 15%
Acima de 10 anos: 10%.
Por isso, a tabela regressiva é um dos motivos que justifica quanto tempo você tem que pagar a previdência privada.
Afinal, se escolher essa alternativa e pensar no longo prazo, terá custos mais baixos — outro fator que impacta a rentabilidade.
Além desses aspectos, considere o pagamento das taxas de performance, de carregamento e de administração.
O ideal é que elas sejam as mais baixas possível, ou até mesmo inexistentes. Assim, o seu capital investido aumenta com mais rapidez, já que não haverão taxas corroendo o seu patrimônio e, por consequência, a rentabilidade também cresce.
Nesse cenário, uma boa opção é o Fundo ARCA, da Grão. Com metodologia criada e difundida por Thiago Nigro, o fundo utiliza a diversificação de investimentos para diminuir os riscos e aumentar o potencial de rentabilidade.
Além disso, isenta as taxas de carregamento e performance, assim como mantém a de administração em apenas 0,59%.
Dessa forma, você tem mais um fator positivo para acumular seu patrimônio. Para iniciantes, é a chance de ter custos baixos e ainda investir o mínimo de R$ 100, tornando o produto financeiro bastante acessível.
Então, ao saber “quanto tempo tenho que pagar a previdência privada”, a resposta ideal é: quanto antes você começar, mais você economiza em impostos e potencializa o seu retorno.
Portanto, poderá acumular um patrimônio significativo e resgatar um valor satisfatório no longo prazo. Utilize a mentalidade empreendedora a seu favor e use uma metodologia inteligente. Assim, você terá melhores resultados.
Então, quer saber mais sobre a previdência privada para decidir se ela vale a pena? Veja se investir em previdência privada é seguro e chegue a uma conclusão.
Grão Investimentos
A Grão é uma gestora de recursos independente focada em fundos de fundos de investimentos, atuando na diversificação e otimização da alocação de ativos com foco no longo prazo.
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