Como investir em Títulos Públicos?
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Como investir em Títulos Públicos?
29 nov 2022•Última atualização: 20 junho 2024
Você quer saber como investir em títulos públicos, mas não sabe por onde começar?
Antes de mais nada, precisamos fazer um rápido resumo sobre esse tipo de ativo, que está entre os mais populares entre os investidores brasileiros.
Os Títulos públicos são considerados investimentos em renda fixa e são emitidos pelo Governo Federal por meio do Tesouro Nacional.
Eles representam a dívida pública e servem como um empréstimo para que o governo faça melhorias na saúde, educação e infraestrutura, por exemplo.
De forma prática, quem investe nesse tipo de ativo empresta dinheiro aos cofres públicos, recebendo em troca juros semestrais ou no vencimento da aplicação.
Por esse motivo, eles podem ser considerados investimentos seguros e de baixo risco.
Os títulos públicos são negociados na Bolsa de Valores brasileira, a B3, por meio do programa Tesouro Nacional Direto, também conhecido como Tesouro Direto.
Entre os tipos de títulos públicos, destacam-se:
- Tesouro Selic
- Tesouro Prefixado
- Tesouro IPCA
Depois dessa pequena parte teórica, mas necessária, vamos descobrir como investir em títulos públicos?
Confira o passo a passo a seguir:
Passo a passo para investir em títulos públicos
1- Simule seu investimento
Você pode fazer uma simulação no site oficial do Tesouro Direto, basta clicar aqui. Assim, é possível ter uma ideia da rentabilidade, taxas e prazos disponíveis.
3- Abra uma conta numa instituição financeira
O investimento em títulos públicos deve ser feito por meio dos bancos ou corretoras de valores, como a XP Investimentos.
Depois de abrir a sua conta, informe que deseja investir no Tesouro Direto e peça para que instituição realize o seu cadastro no Tesouro Nacional
Caso tenha dificuldade, você pode contar a ajuda de uma assessoria de investimentos de confiança. Clique aqui para falar com a Blue3 Investimentos.
3- Finalize o cadastro na plataforma do Tesouro Direto
Depois do contato com a instituição financeira, você vai receber um e-mail com um acesso provisório para entrar na plataforma do Tesouro Direto. Recomenda-se mudar a senha de acesso.
4- Escolha o título
Agora, é só escolher o tipo de título que deseja investir. Existem vários tipos de títulos públicos disponíveis no mercado, como os prefixados, pós-fixados e indexados à inflação.
A escolha deve ser baseada nos seus objetivos, perfil de investidor e prazo de resgate. Todos os detalhes você pode acessar no artigo: O que são Títulos Públicos e Privados e como investir neles.
5- Comece a investir!
Depois de escolher o título, decida o valor que quer investir e transfira o valor para a instituição financeira. Mais uma vez, você pode contar com a ajuda de especialistas para isso!
Quais são as taxas do Tesouro Direto?
Assim como os outros tipos de ativos disponíveis no mercado, também existem algumas taxas que incidem no Tesouro Direto, como a taxa de custódia.
Nesse caso, o valor é cobrado pela B3, que é a responsável pela movimentação dos títulos. A taxa de custódia dos títulos públicos é de 0,25% ao ano sobre o valor aplicado, cobrada semestralmente.
No entanto, investidores com até R$ 10 mil no Tesouro Selic estão liberados dessa cobrança.
Só haverá taxa quando o investimento superar esse limite, mas, nesse caso, a taxa de custódia vai valer somente sobre o valor excedente.
No caso de uma aplicação de R$13.000 no Tesouro Selic, por exemplo, o investir pagará os 0,25% referente a R$ 3.000,00.
Além disso, as instituições financeiras também podem cobrar a taxa de administração, previamente acordada entre as partes.
Entretanto, a maioria delas oferecem taxa zero para facilitar o acesso do investidor a esse tipo de ativo.
Imposto de renda dos títulos públicos
Além das taxas, o investidor também precisa se atentar quanto ao imposto de renda dos títulos públicos.
De forma geral, os títulos públicos entram na tabela regressiva do imposto renda. Isso quer dizer que quanto mais tempo o dinheiro ficar aplicado, menor será a tributação, conforme a tabela abaixo:
PERÍODO | TRIBUTAÇÃO |
Até 180 dias | 22,5% |
De 181 a 360 dias | 20% |
De 361 a 720 dias | 17,5% |
Acima de 720 dias | 15% |
Vale lembrar que nos resgates abaixo de 30 dias, o investidor também precisa pagar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre a rentabilidade do período.
A cobrança inicia em 96%, para retiradas um dia depois do investimento, e vai reduzindo até 0% no trigésimo dia.
No caso dúvidas sobre as taxas e tributação, além de dificuldades na hora de seguir o passo a passo para investir em títulos públicos, não deixe de contar com a ajuda de um especialista em investimentos.
Redação It's Money
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